quinta-feira, 28 de maio de 2015

Minha experiência na Galera Capricho

Um dia, enquanto ainda no Ensino Médio, eu estava estudando para matemática – aliás, não sinto falta nenhuma dessa matéria –, recebi uma ligação bem surpreendente: A Fernanda Meirelles, na época estagiária da Capricho, me disse que eu fui pré-selecionada para a Galera Capricho e queria conversar comigo. Isso foi em 2011, eu tinha 15 anos e me lembro vagamente de falar sobre o Nick Jonas, Jogos Vorazes e Bruno Mars. Fiquei animadíssima, pois nunca imaginei participar de algo assim e, algum tempo depois, me ligaram dizendo que fui selecionada!
Eu nem imaginava que essa experiência seria tão inesquecível e me direcionaria para o curso que hoje eu faço e amo: Jornalismo. Na época eu ainda pensava em Moda, em Arquitetura, qualquer coisa menos em ser jornalista. Mas, depois dos três dias de NoCapricho conhecendo pessoas antes só vistas pela tela do computador, tive a oportunidade de ver de perto a redação onde a revista é criada. Tudo o que eu pensava é que um dia eu queria trabalhar em um ambiente como aquele. E, bem, hoje não consigo me imaginar fazendo outro curso!
Muitas amigas, após verem de perto que é possível, sim, ser da Galera, se inscreveram nos anos seguintes. Minha amiga, a Pati, foi selecionada no ano depois do meu. E para quem ainda não conseguiu, decidi tentar ajudar de algum modo através da minha experiência.
Alguém me reconhece aqui? De aparelho e cabelo longo?

Mas como é essa experiência? Na minha época fomos 35 meninas. Eu era a única do Acre e, por morar muito longe, perdi algumas oportunidades. As meninas de São Paulo – as mais sortudas! – e quem pudesse viajar até lá podiam participar das reuniões de pauta, de sessão de fotos, fizeram passeios interessantes, mil e uma coisas que eu só acompanhei a distância. Vale muito a pena ver de perto como a revista é feita, dar sugestões de matérias, ter contato direto com as pessoas por trás do conteúdo.
Uma das minhas coisas preferidas foi ler antes de todo mundo a matéria que foi capa do primeiro filme de Jogos Vorazes. Como já sabiam que eu era fã por já ter lido o livro antes da adaptação, me pediram para ler a matéria para eu dar minha opinião e ver se havia algum equívoco. Também soube antes de ser anunciado quando teria a capa da Taylor Swift. A Fernanda, que eu mencionei no começo, sabia que eu era fã e me disse que a entrevistaria! Mesmo não sendo mais da Galera, houve outras vezes que entraram em contato comigo quando sabiam que eu gostava e entendia do assunto – como na época de Os Instrumentos Mortais – e eu amava.  Aliás, tenho muito a agradecer a Fernanda por ter me ajudado a acalmar meus pais quando eu disse que queria ser jornalista!

Eu não tinha esperança nenhuma de ser selecionada para a Galera. Eu só havia me inscrito porque gosto de responder questionários e achei aquele interessante. Por isso, não escrevi nenhuma mentira. E isso é muito importante! Percebo que eles se importam mais com pessoas com personalidades reais, não inventadas. Acredite ou não, dá para perceber. Provavelmente por isso que eles ligam e conversam sobre você de acordo com as respostas do questionário. No meu caso, me lembro de estar numa vibe bem country, ouvindo Lady Antebellum, Jennette Mccurdy, Keith Urban e começando a ser fã da Taylor Swift.
Nos últimos dois anos (ou mais?) as inscrições foram feitas em vídeo. Nesse ano, as velhas perguntas voltaram (link). Mas a novidade é que você deve respondê-las em 140 caracteres, estilo Twitter! Aqui estão três exemplos de respostas:

O melhor livro que eu já li foi...
Orgulho e Preconceito. Só Jane Austen para conseguir fazer um cara falar "Eu a amo ardentemente" sem ser meloso!
Aqui você também pode ser sincera e responder que não é a maior fã de ler livros. Como eu disse, seja honesta e responda a verdade. Mas tente fazer isso de forma criativa!
Minha maior inspiração na vida...
é a minha mãe. Uma das mulheres mais sábias e com os melhores conselhos que conheço. Peço a opinião dela até para as coisas mais bobas.
Não tenho muito o que falar quanto a isso, só você sabe qual a sua maior inspiração na vida. Mas é uma pergunta difícil, não é?
Roubaria o guarda-roupa...
Da Sienna Miller, talvez? Ou Olivia Palermo. Quem sabe da Zina Charkoplia, que mistura Zara e H&M com Stella McCartney e Saint Laurent!
Se eu pudesse roubava mil guarda-roupas por aí. Eu com certeza poderia responder isso em 10 linhas!


Espero ter ajudado de alguma maneira. Vale pena tentar fazer parte de uma experiência marcante como essa. Você não precisa ser modelo, ter uma vida badalada, ou ser popular para conseguir. Apenas seja você mesma!
Beijos,
Isabela

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Vídeo Desafio do Telefone

Minha amiga Raquel, blogueira do Coisô, indicou essa tag pro A Culpa é da Vogue e nós a fizemos! A tag consiste em ligar para alguém e contar uma história com palavras completamente aleatórias escolhidas por alguém. No caso, a Taly escolheu para mim e eu escolhi para ela. Ficou muito engraçado e foi muito divertido!



Ah, assista até o final para ver a Faby atrapalhando as filmagens e nosso produtor Anthony "estressadinho", haha.
Beijos,
Isabela

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Jenner, Kendall Jenner!

Hiii, bonitos!
Primeiramente as primeiras coisas:
Desculpem os grandes espaços entre as postagens, estamos enfrentamos tempos sombrios na faculdade, também conhecidos como Fim de Semestre (solta a musiquinha de terror HAHAHA).
Agora, vamos ao que interessa:
O post de hoje!
Durante esse incansável tempo de premiação, uma pessoa vem me chamando cada vez mais atenção, a mais velha das Jenner e a segunda mais novas das Kardashians:  Kendall.



Ela não cansa de nos surpreender, nem em looks, nem em campanhas e nem com sua beleza sem igual #KendalPassaAFórmula. E por isso hoje vim com o um post inspiração todo sobre ela, que esta na mira dos grandes holofotes - e no topo das minhas pesquisas de looks.

Vamos começar pelas casualidades. No dia a dia a Kendall é bem simples, opta sempre por cores básicas e, geralmente, esta de calça ~ nada difícil de copiar, fica a dica. Duas peças que estão sempre presentes são o jeans e a bota ~ e essa da primeira foto, eu MORRO DE AMORES. O cabelo esta sempre solto, isso mostra que praticidade é comum.

Looks casuais, usados no dia a dia.
O próximo pode ser alguns looks maravilhosos com aquela cara de "peguei as primeiras peças que vi" mas que a gente sabe que não foi bem assim né?! HAHAHA Não deixam de ter aquele toque de elegância que ela consegue colocar em tudo!
Looks usados no Coachella, evento da Fendi, um que eu não sei e em festa da Calvin Klein.
Outro assunto gostoso de falar é make! Kendall sempre aposta em uma make mais clean, que da ênfase nos cílios (espaço para comentar os olhos dela, eles são amendoados e tem uma cor e desenho muito bonitos, vi até uma maquiadora falando que os olhos dela são os olhos da Jasmine! HAHA #fofa) e de vez em quando aposta em um bocão colorido. Mas vamos concordar que ela nem precisa de tanta maquiagem assim né?! Já é linda.

Teen Choice Awards, amfAR, Charles James - Beyond Fashion e Festival de Cannes.
Seguindo a deixa das makes maravilhosas, vamos passar para a formalidade. Kendall é modelo e tem um corpo esguio por isso fica muito bem com macacões, calça e terninho ou body com calça. Ela, claro, adoro usa-los e nunca sai dos "padrões" exigidos em cada evento. Seja em looks mais casuais, como o curtinho preto, ou em eventos mais requintados, ela sempre arrasa e não deixa de ousar (repara no decote poderoso e no corte do body! #Linda).

British Fashion Awards, passeio, saindo de algum lugar e Billboard 2014.
Finalmente, chegamos na área que se tornou sua especialidade, Red Carpet!Que ela esta crescendo e ganhando mais espaço no mundo fashion, nós já sabemos, mas confessa, ninguém esperou que ela tivesse uma ascensão tão rápida e incrível. Ela, assim como uma boa Kardashian, não deixa de fora a ousadia, seja em recortes inusitados ou em transparências sensuais.
Por isso red Carpet em duas peças, ela pode! Não são todos que se saem bem, mas nas ultimas vezes que Kendall entrou com cropped e saia ou calça, ela esteve longe de errar e faz um ótimo uso daquele jogo de mostra-esconde que todos adoram!

MTV Video Music Awards, amfAR 2015, Cannes 2015 e After do Met Gala.
Passando para o departamento ainda mais glamouroso, tem os belíssimos longos usados em mais premiações e SOCORRO é um mais lindo que o outro!!

Charles James - Beyond Fashion, GQ Party, Much Music Awards e Met Gala.
Isso é tudo pessoal!
Espero que gostem e morram de amores por ela igual eu estou morrendo agora ~ ainda mais depois de fazer esse post. HAHAHA #kidding
Aaah, e assim que acabar a semana do horror, tudo vai voltar ao normal.

Beejos, Faby .x

sábado, 23 de maio de 2015

Como ser popular por Maya Van Wagenen

Um belo dia, o pai de Maya se deparou com um curioso livro em um sebo. Folheando o exemplar rasgado e desbotado, leu o título: O Guia de Popularidade para Adolescentes de Betty Cornell. Foi escrito em 1951 por uma ex-modelo e era repleto de dicas e conselhos sobre como melhorar o status social, algumas eram bem ultrapassadas como “substitua a maquiagem dos olhos por vaselina” ou “todas as garotas devem usar cinta”. Havia algo de especial naquilo, então decidiu comprar.
Durante anos abandonado no escritório do pai, o livro foi redescoberto pela mãe de Maya e, não sabendo o que fazer com aquilo, entregou à filha. Sua primeira impressão foi de quão bizarro era aquilo.  Porém, sua mãe a desafiou a seguir os conselhos de Betty durante os próximos meses do seu oitavo ano e documentar tudo o que acontece. De cara disse não, mas folheando um pouco mais as páginas, percebeu que nem tudo no livro era ultrapassado e havia ótimos conselhos a serem seguidos.
Não foi nada fácil. Parte do experimento foi aderir à moda dos anos 1950, como saias longas, luvas e chapéus. Também cortou o cabelo, começou a usar maquiagem, trabalhou a postura, começou a usar cinta e, por um mês, todo dia se sentou em uma mesa diferente na hora do intervalo para conhecer os diversos grupos da escala de popularidade (cujo ela pertencia à categoria invisível). Com muita honestidade e bom-humor, Maya se surpreende com as lições sobre popularidade que aprende durante o desafio.


Em abril de 2014, seu diário foi publicado pela editora Penguin. Popular: Vintage Wisdom for a Modern Geek –  traduzido no Brasil pela Globo Livros –  a tornou uma das autoras do ranking de mais vendidos do The New York Times com apenas quinze anos de idade. Sem falar que durante a experiência acabou conhecendo Betty Cornell.
Li Popular em praticamente um dia e fiquei muito inspirada pelo relato de Maya. Mesmo após os colegas rirem ou criticarem suas roupas e atitudes, ela continuou empenhada no desafio. Algo que gostamos de debater aqui no AD é que você não deve ter vergonha de ser você mesmo e não deve se preocupar com tendências ou etiquetas. E isso é algo bastante explorado na obra. Consegui entrar em contato com a autora, que foi muito simpática e topou responder algumas perguntas!

No livro, você não se sentiu confortável com a maquiagem e o novo corte de cabelo no começo, mas acabou se acostumando. Desde o experimento, o que mais mudou no seu estilo e o que não mudou?
Seguir os conselhos de Betty me ajudou a encontrar a confiança que eu precisava para o experimento e encontrar o meu próprio estilo. Eu decidi cortar o meu cabelo curto seis meses atrás. Estou ensinando a mim mesma a me maquiar, e estou mais confortável experimentando diferentes tipos de roupa.

Seu livro é bem real e honesto. Você não só escreveu sobre as consequências de seguir os conselhos do livro da Betty Cornell, mas também sobre o seu cotidiano em Brownsville (Texas), como aquela vez em que você e seus colegas precisaram se trancar na sala de aula por causa do narcotráfico. Houve algo que você deixou de fora do seu livro porque era muito pessoal?
Na verdade, não. Enquanto o experimento acontecia, eu transformei meu diário em um lugar para trabalhar as dificuldades que vivenciei. Às vezes eu ficava um pouco preocupada em colocar esse tipo de vulnerabilidade para tantas pessoas verem, mas a resposta às seções mais pessoais têm sido incrivelmente calorosa e positiva. Eu fico contente por tê-las mantido no livro.

Você decidiu seguir as dicas do livro de Betty pelo que você achava que seria o menos desafiador para o mais desafiador. Mas, na prática, qual foi a coisa mais difícil que você teve de fazer?
Eu acho que tudo tem a ver com a Atitude Popular (superando a timidez, me aproximando de outras pessoas). Foi o mais difícil para mim, porque envolvia tanto uma mudança interior como um esforço exterior. Mas isso foi durante o tópico em que aprendi muito mais sobre as pessoas, ganhei mais confiança e vi a maior transformação em mim mesma.

Maya para a revista Seventeen


Você mudou o nome dos seus amigos, colegas e professores no livro ou deixou seus nomes reais? Qual foi a impressão deles ao descobrir sobre o livro?
Todos os nomes das crianças e da maior parte dos adultos foram mudados, exceto nos casos em que eu explicitamente tive a permissão.  Em geral, a reação ao livro tem sido incrivelmente positiva. Kenzie (sua melhor amiga) tem me apoiado bastante, assim como muitos dos professores. Tem sido assustador e emocionante compartilhar o livro com eles.


“O mais básico de todos os fundamentos básicos é ser amável com as pessoas. Não é possível se divertir sozinha. É necessário compartilhar o prazer para que você possa desfrutar de fato essa sensação. Isso significa ter amigos”   — O Guia de Popularidade para Adolescentes, Betty Cornell 


Muitas pessoas ficaram surpresas com as suas novas roupas e acessórios e a julgaram por causa disso. O que não a fez desistir da experiência?
Definitivamente houve dias em que pensei que não poderia fazer aquilo. Às vezes era porque o conselho parecia muito difícil de seguir (como ir ao baile ou conhecer pessoas novas). Outras vezes eram os dias muito ruins que dificultaram que eu continuasse, quando os conselhos não funcionavam como eu esperava. Esses eram os momentos em que eu mais duvidei se deveria continuar. Mas escrever essas experiências me ajudou a trabalhar através disso e ver a mim mesma como a protagonista da minha história. Quando eu olhava tudo dessa maneira, eu sabia que não poderia desistir.

Eu li que seu livro conseguiu um contrato para um filme da Dreamworks. Isso é incrível! Alguma novidade sobre isso?
Eu não posso compartilhar muitos detalhes, mas posso dizer que agora mesmo estão trabalhando no roteiro. É tudo muito emocionante!

Muitas coisas aconteceram graças a sua experiência. De todas as coisas incríveis acontecendo na sua vida, o que mais te deixou animada?
Eu amo festivais de livros. Sentar em painéis, curtir os bastidores, conversar com autores gentis e bondosos, e conhecer leitores incríveis em um final de semana são o melhor tipo de inspiração que existe. Eu encorajo os adolescentes a irem atrás do que amam e não se preocuparem com a idade, porque a recompensa de falar sobre coisas que são importantes para eles enquanto expandem seu próprio conhecimento é inacreditável!


“Aprendi que um monte de gente tem medo de dar o primeiro passo numa conversa. Muitas delas estão simplesmente esperando que você fale antes. E muitas delas possuem histórias e personalidades maravilhosas" — Popular, Maya Van Wagenen


De todas as lições que aprendeu durante o experimento, qual foi a mais supreendente?
Muito frequentemente em livros e séries de TV, popularidade é mostrada como algo baseada no bullying, pressão dos amigos, exclusão e botar os outros para baixo. Esse não é o tipo de popularidade que eu descobri a partir do livro da Betty Cornell. Pelo contrário, a definição dela foi baseada em colocar o seu melhor eu adiante, ser corajoso e amável, abrir o seu círculo de amigos para aqueles que mais precisam desse apoio. Esta completamente inesperada lição tem impactado o modo como vivo minha vida e como interajo com as pessoas.

Você tem leitores brasileiros e tenho certeza de que não somos os únicos estrangeiros lendo o seu livro. Você imaginava que tantas pessoas de todos esses lugares no mundo leriam e se identificariam com o seu diário?
Eu sempre esperei que meu experimento se tornasse algo algum dia, mesmo que fosse apenas uma dissertação para o processo de admissão da faculdade. Mas nunca poderia ter previsto como tudo aconteceu. Eu me sinto incrivelmente sortuda por ter essa oportunidade de compartilhar a minha história com tantas pessoas. As edições estrangeiras são deslumbrantes e as pessoas com quem elas me conectaram enriqueceram a minha visão de mundo.

A dica final da Maya é que popularidade é mais do que parece. Não tem nada a ver com roupas, cabelo ou até mesmo dinheiro. “Quando a gente abandona esses rótulos, vemos os quão insignificantes e relativos eles realmente são. A verdadeira popularidade está na gentileza e aceitação. Tem a ver com saber quem você é e como você trata os outros”
Espero que tenham se interessado pelo livro, que você pode encontrar aqui. :)
Beijos,
Bela



quinta-feira, 21 de maio de 2015

Playlist para se apaixonar pelo Ed Sheeran

Como sugestão da minha querida amiga Hilana – aliás, sugestões são sempre bem-vindas! – o post hoje será sobre um dos artistas mais talentosos e completos da atualidade: Ed Sheeran.
Percebo que muitas pessoas têm receio de ouvir cantores ou bandas muito presentes na mídia, no top 100 da Billboard, e, principalmente, com fãs muito jovens. Por alguma razão, esses três fatos deixam o artista visto por maus olhos por pessoas que preferem um estilo de música mais antigo e menos conhecido, como se apenas assim música pudesse ser considerada boa.
Eu concordo que há muitas músicas com letras vazias, batidas sem-graça, e vozes puro auto-tune nas rádios. Mas não são todas! E o Ed Sheeran vem pra provar isso.

Eu o conheci por meio da minha cantora favorita – adivinhem – Taylor Swift. #EuShippoEssesDois. Quando ela ouviu Lego House pela primeira vez, ficou obcecada por ele e foi atrás de conhecê-lo. Acabaram escrevendo três músicas juntos em cima de uma gangorra e, entre elas, está a maravilhosa Everything Has Changed, presente no CD Red. Onde foram parar as outras? Não sei, até hoje eles torturam os fãs com isso. Viraram melhores amigos para sempre e foi ela quem o ajudou a ser reconhecido mundialmente e, consequentemente, me fez comprar o seu primeiro álbum, “+” (plus).
Eu costumo falar que Ed Sheeran tem um estilo próprio. Suas músicas são uma espécie de pop acústico com influencias hip-hop e funk (não o funk brasileiro, tá?) e adições de rap. Completamente diferente dos raps que estamos acostumados. Algo muito presente em suas composições são metáforas de todos os jeitos e palavrões. Acredite ou não, mas o cara consegue deixar até palavrão soar poético. Vamos à playlist!

1.     LegoHouse
Confesso que não é a minha favorita. Provavelmente por ser a primeira que ouvi e ouvi e ouvi até não dar mais. Eu diria até que enjoei, mas não seria certo porque no momento que ela começa a tocar eu escuto e canto do mesmo jeito. Mas, se você quer se apaixonar pelo Ed, quem sabe essa música seja uma boa opção para começar.
"And it's dark in the cold December

But I've got you to keep me warm

If you're broke then I will mend ya

And keep you sheltered from the storm"

2.     TheA Team
Essa foi a segunda música que ouvi dele e, a princípio, não prestei atenção na letra. Quando descobri sobre o que era, aí que eu amei mesmo. Com uma melodia suave e calma, Ed conta uma história que envolve prostituição e drogas. O clipe ilustra perfeitamente o significado da música. Elton John gostou tanto que o convidou para uma performance dela no Grammy!

"And in a pipe she flies to the Motherland

Or sells love to another man

It's too cold outside
For angels to fly"

3.     GiveMe Love
O que falar de uma música tão maravilhosa como essa? Mesmo no seu novo álbum, “X” (Multiply), não há uma substituta. A base instrumental é emocionante e  o final em que grita “Give me love!”é de arrepiar. Só nunca entendi o silêncio de vinte segundos que depois dá início a uma continuação, que é uma música diferente da que começa. Se você souber, favor me informar.

"You know I'll fight my corner

And that tonight I'll call ya

After my blood, is drowning in alcohol"
Ah, para os fãs de The Vampire Diaries essa música também é muito especial e é fundo de uma dança no baile dos Mikaelson. Minha parte favorita é a Elena dando de cara com o Stefan, na época com os sentimentos desligados, na parte do “Give me love like never before”. Relembrem aqui.
4.     ThinkingOut Loud
Provavelmente a mais famosa do “X”, o álbum mais novo. Foi a primeira música que eu viciei desse álbum e me fez perceber que valeu a espera de dois anos por músicas novas! Também valeu esperar o clipe, em que Ed dá uma de dançarino e arrasa na valsa. Melhor parte da música é quando ele grita “But baby now!” e continua o refrão. 

I'm thinkin' bout how

People fall in love in mysterious ways

Maybe it's all part of a plan
5.     I’ma Mess
Eu amo essa música por diversas razões, e uma delas é a metáfora “Put your faith in my stomach”, que me faz imaginar em como um cara desse pensa nisso. Em português quer dizer “Coloque sua fé no meu estômago”.
Deixem-me explicar: uma expressão muito comum em inglês é a “trust my guts”, cuja tradução literal é “confie no meu intestino” e significado “confie em mim” ou “confie no meu instinto”. O que ele fez foi mudar as palavras da expressão, mas deixando o mesmo significado. Achei genial e quando percebi, desconfiei, e mais tarde tive minha dúvida respondida em uma entrevista, amei ainda mais a música.
See the flames inside my eyes
It burns so bright I wanna feel your love
Easy baby maybe I'm a liar
But for tonight I wanna fall in love
Put your faith in my stomach
6.     U.N.I
Um pouco de rap para nossas vidas! E, claro, mais brincadeiras de Ed com metáforas e, no caso, pronúncias também. Perceba que U.N.I tem o mesmo que You And I (eu e você). O que ele faz no refrão é dizer que U.N.I, assim, juntinho, acabou ficando You And I, separado. Entendeu? Não? Sou péssima com explicações.
Algo que minha amiga Vivian percebeu e me fez amar ainda mais a música é quando ele brinca com a expressão “waves of missing” (ondas de saudade), falando que ele não tem mais “ondas de saudade” por ela, elas se tornaram tsunamis nos olhos dele. E depois ele fica chapado e bêbado por vários dias. Mas, como disse, até essas coisas ele deixa poético nas canções.
(Eu e a Vivian aprendemos o rap do começo porque somos fodas. Saudades, Vivian!)
Pain is only relevant if it still hurts
I forget like an elephant or we can use a sedative
And go back to the day we fell in love on first kiss
7.     Drunk
I wanna be drunk when I wake up... On the right side of the wrong bed.
Fala sério, essa música é muito boa. Ainda mais com o trocadilho no começo, brincando com a palavra “right” que quer dizer tanto “certo” quando o lado “direito” em inglês. No caso Ed fala mais uma vez sobre álcool – perceba que ele ama uma cerveja – como amortecedor da dor que está sentindo.
But the house gets cold when you cut the heating,
Without you to hold I'll be freezing,
Can't rely on my heart to beat it
'Cause you take part of it every evening,
8.     Photograph
Ô música boa, composição linda! Com muito amor e metáforas, Ed fala que o amor pode até doer às vezes, mas que é a única coisa que nos deixa vivos e que pode remendar nossas almas. Também é a única coisa que levamos conosco quando morremos. Por isso ele mantém o amor deles em uma fotografia, onde o tempo está sempre congelado, os olhos não estão fechados e nem os corações partidos. E então ela pode guardar todo esse amor dentro do próprio bolso.
Eu disse que o cara é foda!
We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
And time's forever frozen still
9.     TenerifeSea
Essa música me lembra a Faby, também blogueira do AD. Após uma situação quase traumática envolvendo ladeiras, ela fez questão de deixar a parte “Lumiere Darling” bem alto no som do carro. Essa música é muito linda, sobre estar apaixonado e também a favorita da Taylor Swift. 

And should this be the last thing I see
I want you to know it's enough for me
Because all that you are is all I'll ever need
10. Afire Love
Essa canção é mais triste. Ed fala sobre seu avô que sofria alzheimer. Algumas partes ele compôs no funeral e fala sobre ele não reconhecer a família, inclusive o neto. E também sobre sua avó contando as coisas românticas que o marido costumava dizer. 
Things were all good yesterday
But then the devil took your breath away
And now we're left here in the pain
Black suit, black tie, standing in the rain

Ainda há muitas músicas para serem mencionadas, como em Shirtsleeves, que ele brinca que irá se afogar nas lágrimas da garota. Ou em Small Bump, sobre quando ele achava que seria pai, mas houve um aborto espontâneo. Ou em One, em que ele sustenta a mesma nota por 17 segundos! E, claro, não mencionei Don't, com certeza uma das melhores em que Ed está bem bravo com uma garota. 
Esse ano tive o sonho realizado de ir ao seu primeiro show no Brasil e estava com as expectativas normais, mas me surpreendi muito com a performance dele. Contei um pouquinho no post do Diário de Viagem, aqui.
Espero que tenham gostado e me desculpem por escrever demais, acabei me empolgando. Me contem suas músicas favoritas!
Beijos,
Isabela

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os últimos livros que eu li

Esse ano eu estou mais devagar na leitura. Não me pergunte o porquê, nem eu mesma sei. Mas no final de abril decidi parar de moleza e voltar a ler mais. Mas, pra isso, eu tenho que sempre começar por livros leves e de romance, para depois ler livros como O Monte de Conde Cristo e Drácula, que estão me encarando na estante faz uns tempos...
Adorei alguns títulos que li, outros nem tanto, e quis compartilhar com vocês! Espero que gostem!


E, como peço gentilmente no vídeo, me adicionem no Skoob! Estou sozinha por lá... :P
Beijos,
Isabela

terça-feira, 19 de maio de 2015

Street Style: Universidade de Brasília

Heeei galera, tudo bem?
Ando meio sumida aqui do blog, mas prometo não sumir mais! (Juro!) haha
Semana passada tive coragem e fui até a UnB (Universidade de Brasília) atrás de pessoas com o estilos diferentes. Nessa busca encontrei algumas meninas super estilosas no corredores do ICC Norte e Sul, com lenços assimétricos longos, blusa xadrez e meia pata! (Que por sinal estão super em alta!) Mega arrasaram!























Fui em uma hora que a maioria dos alunos estavam em aula, por isso não encontrei muitas pessoas. Mas a minha busca de jovens universitários estilosos continua! Espero que tenham gostado! E muito obrigado as meninas que me deixaram fotografa-las! ❤
Beijos,
Taly

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Molly Ringwald: Ícone dos anos 80


Se tem uma década que eu gosto no cinema é a de 80. Tudo por causa do Ferris Bueller, do Marty Mcfly e todas as personagens de Molly Ringwald. Agradecimento especial à minha amiga Patrícia por me apresentar ao filme A Garota de Rosa-Shocking. A partir daí quis assistir mais filmes parecidos, então fui atrás do tal diretor John Hughes, responsável também por O Clube dos Cinco, Gatinhas e Gatões e Curtindo a Vida Adoidado. Digamos que esse cara é f*da, mesmo. E em três títulos que dirigiu, repetiu uma mesma atriz: Molly Ringwald.


A Garota de Rosa-Shocking (1986)

Então você está assistindo o filme e vê uma versão mais nova do Alan, de Two And a Half Man. O ator, Jon Cryer, é o excêntrico Duckie. Ele é completamente apaixonado pela personagem de Molly, a Andie. Eu não quero contar o filme, mas shippava muito esses dois. Mas é claro que a protagonista não quer o engraçadinho que fica correndo atrás dela, e sim o carinha popular e rico, Blane. Já ela é invisível no colégio e tem um pai alcoólatra e desempregado. Aí está uma crítica à desigualdade social!

Depois de muitos olhares trocados na loja de discos em que Andie trabalha, a New Wave, Blane a chama para sair. Pretty in Pink é um daqueles romances fofos com ótimos figurinos e computadores ainda com tela preta e letras verdes. Só o final que não me agrada, mas pesquisando sobre o filme descobri que há um final alternativo que termina exatamente como eu queria. #TeamDuckie

O Clube dos Cinco (1985)

O Clube dos Cinco (1985)
É impossível não ter ouvido falar desse filme. Nem que tenha sido por meio de Pitch Perfect ou Easy A, que mencionam a história e, claro, a maravilhosa trilha sonora “Don’t you forget about me...”.
O filme trata de estereótipos e cada protagonista representa um deles: a patricinha, o atleta, o nerd, a esquisita e o rebelde. Todos os acontecimentos se passam em um dia, mais precisamente oito horas. E eu adoro isso! Todos estão na detenção e acabam se conhecendo melhor, compartilhando seus dramas pessoais. É interessante que muitas cenas são improvisadas pelos atores e ao assistir o filme você percebe o quanto ele é uma inspiração para produções atuais ou são constantemente mencionados. Eu, pelo menos, já vi nas séries Suits, New Girl e The Office.
Minha parte favorita é quando eles estão dançando ligeiramente alterados.

Gatinhas e Gatões (1984)

Nunca entendi como o título Sixteen Candles virou Gatinhas e Gatões, mas não tem problema porque esse filme é hilário! Ok, existem algumas partes que me incomodam bastante e é por causa do personagem Long Duk Dong, um intercambista asiátio (não faço ideia de que país exatamente) muito estereotipado e que faz as coisas mais ridículas durante o filme. Mas vamos esquecer ele.
Molly é Sam, uma garota que sempre foi apaixonada por Jake Ryan, mas nunca teve esperanças por ele namorar a garota mais linda do colégio, Caroline. Ela acaba de completar dezesseis anos mas ninguém de sua família se lembrou. Tudo graças ao casamento da irmã, que é no dia seguinte e está deixando todo mundo louco. Enquanto responde um formulário sobre sua situação aos dezesseis, provavelmente criado por ela mesma anos antes, ela expressa seu interesse por Jake e após amassar e jogar fora o papel, o mesmo acaba lendo. É assim que ele começa a perceber a garota e a se interessar, também.
Assistam esse filme!

O Rei da Paquera (1987)

Aí você descobre que Molly Ringwald fez um filme com Robert Downey Junior a.k.a Tony Stark a.k.a Homem de Ferro. É claro que eu tive que assistir! E, gente, é um dos melhores, com certeza!
A história tem o Robert como Jack, um paquerador muito habilidoso. Ele tem um papel com mil telefones de mil garotas diferentes. Facilmente conversa com as mulheres na rua e faz com que as mais desconfiadas abram um sorriso a ele. Por isso que quando Randy não cai nos seus encantos tão facilmente ele fica intrigado e vai atrás dela.  O filme todo se passa em pouco mais de um dia e é interessante a sequência de eventos que ocorrem nesse breve período. Jack descobre que Molly está com problemas porque o pai – que ele acha que é o marido mais velho dela – está devendo dinheiro a mafiosos e não tem como quitar a dívida.
Esse filme é provavelmente meu favorito entre todos os anteriores e é impossível você não gostar!

Já assistiram algum dos filmes mencionados? Qual o seu favorito? Me falem!
Beijos,
Isabela

Cannes Festival 2016

Olá, seus lindos!
O assunto de hoje é Cannes Festival ou Festival de Cannes, se preferirem a versão brasileira. HAHA
Pra quem não sabe este é um festival de cinema, criada em 1946, anteriormente conhecido como Festival International du Film. O nome atual veio somente em 2002. O evento acontece todos os anos, no mês de maio, sempre em Cannes, cidade francesa e dura vários dias.
Como em todos os grandes eventos, o Cannes Festival não nos deixa na mão quando o assunto é Red Carpet's Look e a cada vestido que vemos morremos mais ainda de amores por todas essas Maisons e estilitas maravilhosos.
Maaaas, mesmo estando longe - tanto do festival quanto da possibilidade de ter um desses vestidos - não nos custa nada dar uma olhada nos melhores né?!
Que comece a diversão!



Bar Rafaeli, estava no time das básicas. O vestido branco tem um corte quepodemos chamar de simples, mas tem toda a elegância que a ocasião pede.


 Sobre a Charlize Theron nesse Dior amarelo nem temos o que comentar né?! O vestido é simples, mas MARAVILHOSO! O corte rente ao corpo valoriza a silhueta e a calda fluida da um toque de leveza.


Não descobri de quem é esse vestido da Clotilde Courau, mas confesso que achei ele muito elegante. A cor não chama atenção e o corte é simples, mas preciso dizer que adorei!


Sobre ousadia e recorte temos Bar Rafaeli em seu vestido branco que não tem nada de básico. haha Os recortes valorizam ainda mais o corpo dela e a fenda é incrível.


 Sobre o floral tem a Fan Bingbing. O vestido tem mangas e cauda bem cumpridas. O floral é delicado e aparece apenas nos extremos.


Demorei pra achar o nome de quem estava usando este vestido maravilhoso! Acabei descobrindo que esta é a modelo Hofit Golan  e o vestido é de Jean Fares Couture. Amei o tule e a renda preta da o toque de sofisticação necessário.


 Julianne Moore estava maravilhosa com um Givenchy vermelho, a cor ficou muito bem na atriz que tem a pela bem branca.


 Naomi Watts me faz, mais uma vez, declarar meu amor por Elie Saab. O vestido é MARAVILHOSO.


Lupita Nyong'o apareceu com esse Gucci incrível e super fluido. O tom casou incrivelmente bem com o tom de pele dela o que da um super destaque - meio chocolate com menta né?! #amei


 Liya Kebede foi de Louis Vuitton, o vestido é curto mas o fato de ser metálico da um tom completamente diferente né?! O sapato mais pesada da uma quebrada e proporciona um toque moderno.


 Se a ideia era ousar, Karlie Kloss super acertou. A gata apareceu de Atelier Versace meio vestido meio macacão em um cinza metalizado bafônico! Achei perfeito praquela hora que você ta na duvida de como ir HAHA Achei legal!


Miranda Kerr linda como sempre, estava deslumbrante neste vestido rosa. Apesar de não ter joias tudo ficou muito harmônico e leve. Linda!

E isso é tudo, pessoal! Meu #Top12 Looks do Cannes Festival.
Espero que tenham gostado e não deixem de nos contar suas opiniões :)
Beeejo, Faby .x