quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Exposição CRU: Comida, transformação e arte

Eai seus lindos!
Como estão?

Hoje vim ser cult com vocês: o assunto é exposição!!
Então, no sábado eu fui no CCBB com a intensão de participar de uma mostra gastronômica onde provaríamos comidas sem saber o que era... Acontece que a enrolada da estrela aqui não conseguiu chegar a tempo #Aaaaaah:(
Mas, como tudo se tratava de comida eu pensei um pouco e cheguei a conclusão de que eu poderia ver toda aquela comida da exposição e me controlar pra não comê-la kkkkkkkk
Então... A exposição é bem legal, você vê as obras de perto e ainda tem a chance de assistir dois curtas que são inteiramente relacionados com o tema.
Tudo tem comida no meio!
Vamos lá!

Daniel Spoerri é da Romênia e touxe para a gente os restos de uma ceia real que, pendurada na parede, mostra uma dimensão bem diferente e interessante.

Gabriel Rodríguez Pellecer, da Guatemala, mostra uma mesa da Carência, que sem assento, fundo de prato e talheres quebrados na ideia de mostrar a inutilidade dos objetos.


A obra de Ayrson Heráclito, brasileiro, remete ao Candomblé e a oferenda realizada para os Orixás, cada um recebe uma comida específica e como são elas quem guiam a mente, o artista as fotografou ao redor de onde mais fazem influência.


Gabriel Siera, Colombia, traz uma cabideiro icônico da década de 50 que no lugar das bolas coloridas que formam uma estrutura quem lembram as estruturas moleculares, traz frutas dispostas ali para a decomposição.


Michel Blazy é o francês responsável por esta Chuva de Laranjas especialmente para a exposição. A ideia foi que proporcionasse a caminhada em meio as laranjas que fazem alusão a uma chuva cítrica. As laranjas são as mesmas desde sempre e apodrecerão diante dos olhos do público.


Rivane Neuenschwander é outra brasileira que trouxe os alimentos de uma forma muito interessante e em forma de canteiros, conversas e construções forma estruturas de prédios e peças icônicas como o azulejo de Athos Bulcão feito de rabanetes.


Rochelle Costi, Brasil, subverte tudo o que há de formal nas toalhas de mesa e as apresenta cheias de frutas podres, verduras mofadas e patas de galinha.


Sigalit Landau, Israel, é uma das duas opções em vídeo. Seu curta mostra a preparação de um Knafeh, sobremesa comum em Israel, mas de origem árabe. Fora a arte de cores e sabores feitas sobre uma grande chapa, temos um alimento, um doce unir culturas muito contrárias.


Sonja Alhäuser, da Alemanhã, nos traz um gigantes pé de moleque em forma de homem. A artista, bem conhecida por suas esculturas super realistas e feitas com comida, já havia contado que a vontade de fazer uma escultura a base do doce brasileiros existia, então ela foi lá e fez!



Thomas Rentmeister, é um alemão que trouxe 900 quilos de batatas chips - alimento que salvou milhares de vidas em invernos europeus que hoje é visto com maus olhos por não ser saudável.



É isso, queridos!
E eu fotografei um pouquinho e trouxe pra vocês. Mas super recomendo irem conferir de perto, porque é bem legal. Espero que tenham gostado
Beeejos,
Faby .x

PS.: Desculpem as fotos, a qualidade é a proporcionada pelo iPhone porque não fui preparada pra ver a exposição, como disse no início do post. Era só pra comer e, talvez, assistir um filme de terror.

Nenhum comentário :

Postar um comentário